O fruto é uma cápsula loculicida, pendente, oblongóide, externamente glabra, 5-angular, que mede de 19 a 40 cm de comprimento por 3 cm de largura e possui ápice agudo e base cuneada. Quando de sua deiscência explosiva, as bordas das valvas lenhosas (0,7 a 1,5 cm de lagura)  curvam-se para dentro. As numerosas sementes subreniformes, ovais a esféricas em seu interior atingem de 3 a 7 mm de comprimento. Maculadas, sua coloração varia de castanho-escuro a marrom-avermelhado brilhante, junto com pontuações pretas e estrias esbranquiçadas que guarnecem seu tegumento. Envolvendo as sementes encontra-se abundante paina creme-amarronzada, utilizada no preenchimento de almofadas e travesseiros e na confecção de tecidos. As fibras da entrecasca são empregadas no combate à pneumonia e como bactericida, inseticida e repelente. As flores vistosas são uma qualidade a ser considerada ao eleger P. grandiflorum  para fins ornamentais.

Fenologia: floresce de junho a agosto e frutifica de agosto a novembro. A polinização ocorre principalmente por morcegos.

Produção de mudas: as sementes devem ser colhidas após o início da deiscência dos frutos e devem ser semeadas em substrato organo-arenoso à semissombra. A germinação pode ocorrer em 5 a 20 dias e é mais célere em solos arenosos.